Tá-se... *2*

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Há-de ser sempre uma questão de perspectiva!

*Xuac*

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Only funk is allowed on the dancefloor...

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Os Black Eyed Peas explodiram nos top’s de vendas e de airplay em 2003 com álbum Elephunk e confirmaram que “à terceira é de vez”. A formação actual do grupo remonta ao final da década de 90, em Los Angeles, em que insistiam essencialmente nos estilos breakdance e hip hop. Os fundadores foram William e Apl.de.Ap, que posteriormente abriram a porta à voz sensual de Fergie e ao MC Taboo.

Em 2005 os Black Eyed Peas apresentam-se com Monkey Business, na expectativa de continuarem no caminho certo para mais um sucesso maciço como o anterior. Na verdade, os primeiros fãs da banda não perdoaram o grupo pela sua viragem musical e abandono das suas raízes depois dos dois primeiros discos - Behind The Front (1997) e Bridging The Gap (2000) –, que tiveram um relativo sucesso quando comparados à sua fase actual.

Where Is The Love?, com a participação vocal de Justin Timberlake dos N'Sync, foi o primeiro single a chamar a atenção da crítica e do público, vendendo cerca de milhão e meio de cópias em todo o mundo. Seguiram-se outros sucessos como Shut Up, Hey Mama e Let's Get It Started, que todos somados lançaram o álbum Elephunk para quatro nomeações para os Grammys. Sem descanso, o grupo arrancou numa digressão mundial de ano e meio para promover Elephunk e aterrou em Portugal para uma apresentação no Rock In Rio-Lisboa, em Junho de 2004, onde convenceram em todos os quadrantes.

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Monkey Business abre com uma inspiração do frenético tema Misirlou de Dick Dale & His Del-Tones, celebrizado na banda sonora de Pulp Ficton. Todo o disco é vocacionado para a conquista das pistas de dança, tal como já acontece com o primeiro tema de avanço do álbum, intitulado Don't Phunk With My Heart.

Mais uma vez o grupo convidou outras vozes conhecidas para enriquecerem este trabalho. Entre elas encontram-se em My Style o repetente Justin Timberlake , Jack Johnson em Gone Going e o veterano do funk James Brown em They Don't Want Music. Também Sting, que já está bastante habituado a este tipo de colaborações, se juntou ao grupo para cantar Union, que encerra o álbum e é um apelo e hino à união dos homens e dos povos, utilizando enxertos musicais de Englishman In New York do ex-vocalista dos The Police.

Os destaques de Monkey Business vão para os ritmos de Verão assegurados por My Humps, Feel It e Dum Diddly, semelhantes ao género musical de sucessos anteriores do grupo. No entanto, a minha preferência principal vai para Don't Lie, pela sua sonoridade reggae e descontraída, com sabor a sol e praia.

Black Eyed Peas - Monkey Business [2005]
(Nota: 7/10)

Temas:

1. Pump It (***)
2. Don't Phunk With My Heart(****)
3. My Style (***)
4. Don't Lie (****)
5. My Humps (**)
6. Like That (**)
7. Dum Diddly (****)
8. Feel It (****)
9. Gone Going (****)
10. They Don't Want Music (***)
11. Disco Club (**)
12. Bebot (**)
13. Ba Bump (**)
14. Audio Delite At Low Fidelity (***)
15. Union (***)

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O canalizador polaco



É esta a resposta (deliciosa) com que a Polónia responde ao ataque dos que fizeram campanha a favor do 'não' no referendo europeu em França e em que usaram a imagem de um canalizador polaco para mostrarem como os países de Leste roubam os empregos aos franceses com os seus salários mais baixos.

Os polacos não se deixaram vergar pelo poder francês (e a sua excelência em publicidade) e contra-atacaram da melhor forma: com humor! Surge então o dito canalizador polaco, em versão Playgirl, a afirmar que vai estar na Polónia e convida os franceses a irem visitá-lo.

Um óptimo exemplo de solucionar um problema difícil e injusto: com inteligência! Os resultados estão a ser já sentidos, para além da bofetada de luva branca à campanha no 'não', são os próprios restantes franceses que têm mostrado simpatia e admiração pela campanha.

E lá vamos nós ter que ir visitar o canalizador polaco...


*Xuac*

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Leis do Amor #3

#3 - Se dermos demasiada importância aos defeitos nunca veremos as virtudes. E quem sabe se os defeitos não serão as próprias virtudes?!

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Publicada porLuy 5 comentários  

Tá-se... *1*

Estreio aqui o segmento totalmente desinspirado intitulado Tá-se... no qual pretendo colocar os meus artigos mais... enfim... desinspirados. A concentração centra-se agora noutros assuntos académicos, mas não quero deixar de partilhar algo curioso que vá encontrando nas horas vagas. Espero que gostem:

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Este sou eu... a estudar Acústica Aplicada para o exame da próxima Sexta-Feira 8-/

*Xuac*

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Publicada porAnónimo 3 comentários  

Onde há um deserto... há um Oasis...

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A banda menos pacífica do Reino Unido, liderada pelos controversos irmãos Gallagher, que ironicamente tem o nome de Oasis, marca com Don't Believe The Truth o seu regresso este ano.

O single de apresentação deste álbum chama-se Lyla, já roda nas rádios, e Noel Gallagher aposta que se tornará um "clássico" grupo.

Don't Believe The Truth é o sexto disco de estúdio dos Oasis, o primeiro desde Heathen Chemistry (2002), não contando com The Masterplan, que reunia os lados B dos singles lançados até 1998. Para este disco o grupo gravou 66 faixas, mas o registo continua semelhante ao de trabalhos anteriores.

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Os Oasis são actualmente para os britânicos o melhor grupo do seu país e considerados como a banda mais bem sucedida da última década no Reino Unido, conquistando singles e álbuns no top britânico por 766 semanas. É claro que internacionalmente esta apreciação é discutível, sobretudo quando as influências de outros grupos estão bastante presentes na sua música. A título de exemplo, neste álbum copiam para Lyla alguns acordes de Street Fighting Man dos Rolling Stones, assim como em Mucky Fingers nos apercebemos de uma sonoridade também muito própria destes veteranos e igualmente de Bob Dylan.

Apesar de inúmeras ameaças de separação, parece que os Gallagher estão para ficar. Contudo, é muito óbvio que em Don't Believe The Truth a banda não se arrisca em novos territórios, preferindo recuperar a linha de (What's The Story) Morning Glory? (1995), o álbum de pico na carreira dos Oasis, de onde se extraíram os êxitos Wonderwall e Dont Look Back In Anger.

Para quem quiser conferir o álbum ao vivo, poderá fazê-lo a 5 de Agosto, quando os Oasis se apresentarem no palco do Festival do Sudoeste, na Zambujeira do Mar.

Oasis - Don't Believe The Truth [2005]
(Nota: 6/10)

1. Turn Up the Sun (**)
2. Mucky Fingers (**)
3. Lyla (***)
4. Love Like a Bomb (****)
5. Importance of Being Idle (***)
6. Meaning of Soul (**)
7. Guess God Thinks I'm Abel (****)
8. Part of the Queue (***)
9. Keep the Dream Alive (***)
10. Bell Will Ring (***)
11. Let There Be Love (****)

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RFM: Só Grandes Músicas! (Uma Ova!!!!)



Por várias razões, gosto de escutar música antes de me deitar, não necessariamente quando vou dormir, adoro ter uma boa conversa quando a nossa mente já não se encontra exactamente na terra e parece que deambulamos um pouco pelas palavras e isso, estranhamente, torna tudo mais claro e simples.

Tenho um rádio-despertador sintonizado na RFM, há tempos tinha mudado para outra estação pelas mesmas razões que provavelmente me farão mudar de novo.

A RFM (da Renascênça), possui um share de mercado próximo dos 50% e é, descaradamente, um monopólio que impõe às pessoas o seu ultra-conservadorismo, o seu regresso ao passado, à sua falta de estímulo à arte portuguesa, ao seu (nosso) brain-washing do gosto musical dos portugueses. Para além de, tal como a maioria, não respeitar as quotas mínimas de música nacional (já nem peço em língua portuguesa, mas enfim...), a sua filosofia desde há uns anos é a de que a música estrangeira (leia-se de língua inglesa) é que é de qualidade e deve-se repetir uma canção até à exaustão (desde que o dinheiro passe por baixo da mesa, claro) para que o ouvinte a consuma.

As poucas canções de origem nacional são óbvias porque pertencem sempre as mesmos autores, os (chamo-lhes eu) suspeitos do costume. O apoio a novos artistas (nacionais ou internacionais) é escaço ou inexistente e, quando surge, volta a ser aos (novos) suspeitos do costume.

Os diálogos são treinados previamente, as fórmulas estudadas até ao infimo pormenor, fazer-se rádio hoje em dia baseia-se na matemática e na sua estatística e na desculpa de que se faz o que o ouvinte quer consumir. Bullshit!

Felizmente há outras rádios mais espontâneas e fiéis ao que fazer rádio realmente é, tanto para quem fala, como para quem escuta.

Push the button, don't push the button, trip the station, change the channel!


*Xuac*

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Leis do Amor

#2 - Não dês demasiado numa relação. Porque, por mais que dês, há sempre quem não fique satisfeito.

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O Maior Anormal à Face da Terra... Eu Não Sou!!!

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Yeps, é mesmo oficial, há dias em que nem vale a pena levantarmo-nos da cama, parece a nossa sorte encerrou para férias ou qualquer coisa suficientemente forte aconteceu lá em cima, com o sr. dos cordéis.

Mas também, tenho que admiti-lo, tudo é relativo, e é por isso que partilho esta sucessão de imagens (perdoem-me a qualidade da dita cuja, ok?)... é pá, isto muda mesmo tudo, de repente já nem me sinto o maior incompetente do mundo, nem acho que estou a ter um dia particularmente mau, eu olho para a imagem e, tadita da rapariga, sinto-me feliz, sinto-me com outro ânimo perante a vida.

Já nada me preocupa, aquela porradona do caraças consegue fazer-me sentir bem comigo mesmo, porque é vendo aquela rapariga, tadita da dita cuja, que eu, tal como disse há poucochinho, já não me sinto o maior anormal á face da terra!


Sou o segundo!


*Xuac*

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Cartoons in style

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O ser humano encontra-se num estágio em que a criatividade não tem limites e é uma condição basilar para o sucesso de qualquer projecto. Mas se não tiver um sustento sólido a nível de conteúdo, a sua queda é tão ou mais veloz que a sua ascensão. É esse obstáculo com que se deparam todos os artistas. Mas temos uma excepção: os Gorillaz, cuja veia criativa parece nascer do simples facto de não viverem sob a pressão dos media e de não terem qualquer preocupação em manter, ou medo de perder, o estrelato, porque eles simplesmente não existem. Eles são apenas a banda virtual mais famosa do planeta.

Demon Days é o título do novo álbum desta banda composta por nomes conhecidos da cena musical, dos quais o mais sonante é Damon Albarn (dos Blur). Todos eles têm projectos paralelos e de carne osso, mas com os Gorillaz encenam uma banda virtual de desenhos animados que assume o hip-hop como o seu tronco musical.

A banda chamou as atenções de todos com o single Clint Eastwood, que serviu de introdução ao primeiro e auto-intitulado álbum Gorillaz. Para uns tratou-se de uma agradável surpresa, para outros, de um total disparate. Na verdade, a última palavra foi do público, que aplaudiu e comprou.

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Demon Days apresenta um conjunto de canções com um cunho mais pop, mas com uma contínua presença hip hop e electro, que transitaram do disco anterior. O grupo explora novas sonoridades e ritmos, que enriquece naturalmente este trabalho. Isto é conseguido através de inúmeras participações especiais, que juntaram o grupo com os De La Soul, Roots Manuva, Martina Topley-Bird, Shaun Ryder (o líder dos Happy Mondays), o actor Dennis Hopper, entre muito outros.

Damon Albarn classifica Demon Days como sendo sombrio, algo que é notório no tema título do álbum, com a participação do London Community Gospel Choir. Essa orientação deve-se a um afastamento às letras “non-sense” e particularmente disparatadas nalguns temas do primeiro álbum. Contudo, Feel Good Inc, o single de apresentação, bastante convidativo para as pistas de dança, vem contrariar o obscurantismo de outros temas e é um bom prenúncio do que encerra este disco.

Gorillaz - Demon Days [2005]
(Nota: 7/10)


Temas:

01. Intro
02. Last Living Souls (***)
03. Kids With Guns-Feat. Neneh Cherry (***)
04. O Green World (**)
05. Dirty Harry-Feat. Bootie Brown & San Fernandez Youth Chorus (****)
06. Feel Good Inc-Feat. De La Soul (*****)
07. El Manana (****)
08. Every Planet We Reach Is Dead (***)
09. November Has Come-Feat. MF Doom (***)
10. All Alone-Feat. Roots Manuva (***)
11. White Light (**)
12. DARE-Feat. Shaun Ryder (****)
13. Fire Coming Out Of The Monkey's Head-Feat. Dennis Hopper (****)
14. Don't Get Lost In Heaven (****)
15. Demon Days-Feat. The London Community Gospel Choir (****)

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Faz o que digo, não faças o que faço

REVOLUÇÃO
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É notório que este Portugal está a precisar de uma revolução. Aqui reina a hipocrisia, o cinismo e o falso moralismo. Esta é uma situação que se vem agravando ano após ano e ninguém faz nada. O país é dominado por uma cambada de aproveitadores e prevaricadores ignorantes sem escrúpulos, ajudados por “lobbies” que garantem um sustento mútuo.

A seguir apresento um trecho de um artigo do jornal “Independente” que fundamenta esta minha indignação.


Luís Campos e Cunha acumula ordenado com uma pensão de 115 mil euros do Banco de Portugal.
Este é o ministro que vai aumentar impostos para moralizar os gastos do Estado
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Por Carlos Ferreira Madeira (in Independente- 03/06/2005)
cmadeira@oindependente.pt

Luís Campos e Cunha, ministro de Estado e das Finanças, acumula o ordenado de 6759 euros com uma reforma do Banco de Portugal (BP) no valor de 114 mil 784 euros anuais (cerca de 23 mil contos). O ministro que pretende colocar as contas públicas em ordem e moralizar os encargos do Estado, com um pacote de medidas de austeridade, reformou-se aos 49 anos.Depois de exercer as funções de vice-governador do banco central durante seis anos consecutivos.
(...)
O “plano de pensões de reforma e sobrevivência” aplicável aos membros do conselho de administração do BP (plano III), que permite ao actual ministro a pensão de 114 mil euros anuais, entrou em vigor em Fevereiro de 1998. Graças à nova lei orgânica do banco. O ministro das Finanças era António Sousa Franco. E foi Sousa Franco quem, por proposta do conselho de administração do BP, criou este novo regime de pensões contributivo. António Sousa e Luís Campos e Cunha ocupavam, nessa data e respectivamente, os cargos de governador e vice-governador do banco central.
(...) foi nessa época que os salários dos membros do conselho de administração também aumentaram.

Ou há moralidade... Luís Campos e Cunha, contactado pelo Independente, afirmou que este “é um direito adquirido, legal e legítimo. Qualquer pessoa, nas mesmas circunstâncias, teria direito à mesma pensão. A pensão está declarada no Tribunal Constitucional e sempre paguei impostos sobre essa pensão”. O ministro sublinhou que a sua pensão é “paga pelo Fundo de Pensões do Banco e não pela Caixa Geral de Aposentações, ou pela Segurança Social”. E afirma que a sua pensão “não será no futuro acumulável com outras pensões”. Em conclusão, o ministro Campos e Cunha diz: “Estou a cumprir rigorosamente a lei.”
(...)
A lei orgânica do BP caracteriza a instituição como “uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património próprio”. Mas o governador e os demais membros do conselho de administração são nomeados pelo Conselho de Ministros, sob proposta do ministro das Finanças.


A minha conclusão: O actual ministro é que propôs, no tempo em que exercia um cargo na direcção do BP, as condições futuras da sua reforma. Agora limita-se a dizer que cumpre a lei. Esta sua proposta foi com certeza mais um contributo para o défice de 6,8%. Sendo assim, era muito mais digno que propusesse ao Concelho de Ministros uma rectificação a estas regalias escandalosas. Em vez de se fazer um referendo sobre a constituição europeia, que já não faz sentido quando a França e a Holanda já disseram “não” e todos os países teriam que concordar, que se faça antes uma sondagem, com fim vinculativo, em que os portugueses discriminem as personagens políticas que querem ver fora deste Governo, ou mesmo do país.

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Leis do Amor

#1 - Nunca sacrifiques nada. Por mais pequeno que seja o sacrifício, ele pode deitar abaixo a tua relação.


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